sexta-feira, 24 de maio de 2013

Basketball Baby

Apresentamos o seguinte vídeo de um bebé a jogar basketball.
Esperamos que se divirta :)

Importância de Brincar





Diversos estudos concordam com a convicção de Piaget: “brincar é o trabalho da infância”. As crianças investem entre 3% a 20% do seu tempo e da sua energia em brincadeiras e, após um período em que foram privadas da oportunidade de brincar, o tempo destinado a essa atividade aumenta. O brincar está associado aos meios não aos fins, isto é, o processo do brincar é mais importante do que criar um objetivo. O brincar também dá prazer.
Vários investigadores identificaram vários tipos de brincar:

  • Locomotor;
  • Social;
  • Com objetos;
  • Linguístico;
  • Simulado;
  • Sócio-dramático.


Durante os anos pré-escolares, o brincar oferece oportunidades para as crianças desenvolverem competências académicas e sociais, preparando-as para as exigências da escola e do mundo externo.

Através do brincar as crianças aprendem várias habilidades que contribuirão para o seu sucesso na vida: colaboração (trabalho em equipa); conteúdo (matemática, ciência); comunicação (oral e escrita);  criatividade, e confiança. Brincar confere às crianças habilidades fora da sala de aula, à medida 
que desenvolvem habilidades para a vida. 

Educadores e pais devem ser incentivados a criar ambientes para  brincar, estimulando e favorecendo a aprendizagem da criança. Dependendo do tipo de brincar, os pesquisadores recomendam oferecer à criança brinquedos para melhorar, por exemplo, as habilidades físicas e de coordenação motora (como desafiar as estruturas de escalada ou jogar à bola).

Por isso, brincar deve fazer parte da vida da criança, pois é um fator importante no seu desenvolvimento e no seu futuro, devendo os pais incentivá-la a brincar.


E você, acha importante as crianças brincarem? 
(Deixe o aqui o seu comentário) 



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Erik Erikson


Erikson considera que o ser humano passa por 8 estádios para conseguir um desenvolvimento completo. Cada estádio contém um conflito psicológico que determinam o curso desse desenvolvimento, se os conflitos se resolverem o sujeito terá uma vida feliz.
Os 8 estádios são:

  • Confiança vs Desconfiança (0-1/2 anos)
  • Autonomia vs Vergonha ou dúvida (1-3 anos)
  • Iniciativa vs Culpa (3-6 anos)
  • Mestria vs Inferioridade (6-12 anos)
  • Identidade vs Confusão de papéis (12-20 anos)
Abordaremos os estádios Confiança vs Desconfiança e também um pouco de Autonomia vs Vergonha ou dúvida, porque são os referentes à primeira infância.


Confiança vs Desconfiança

Este estádio é caraterístico pela criança sentir total dependência dos outros.
Quando as suas necessidades não estão satisfeitas gera sentimentos de medo, receio e desconfiança o que pode ser prejudicial no futuro. Por outro lado, quando estas são satisfeitas há uma melhor capacidade de adaptação às situações futuras.
Se neste estádio os sentimentos de confiança ou desconfiança forem desequilibrados podem desenvolver problemas de distorção sensorial, em que a pessoa é demasiado confiante, ou desvanecimento, em que a pessoa se pode tornar paranóica e depressiva. Deve, portanto, haver um equilíbrio entre estes dois sentimentos.


Autonomia vs Vergonha ou Dúvida

É nesta altura que a criança começa a explorar o mundo e o seu corpo. Apesar de gostarem de experimentar, ainda sentem necessidade de proteção. Os pais devem estimular a criança a fazer as coisas de forma autónoma, não sendo demasiado rígidos, senão, a criança ficará com sentimentos de vergonha.

Este período é dominado pela contradição entre autonomia e o exercício de uma vontade própria, e o seu versus negativo, constituído pela dúvida e vergonha de quem se pode “expor” demasiado quando ainda se é tão dependente. As virtudes básicas que resultam desta crise são a força de vontade e o autocontrolo.
A atitude dos pais é muito importante pois devem dosear de forma equilibrada estes sentimentos pois não se podem esquecer que a criança ainda é dependente, no entanto, devem estimulá-la a ter alguma autonomia.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Jean Piaget


Piaget defende uma posição interacionista: o sujeito é um elemento decisivo nas mudanças que ocorrem nas estruturas do conhecimento, da inteligência. Assim, o conhecimento depende da interação do sujeito com o meio.

Segundo Piaget, o desenvolvimento inteletual processa-se em quatro estádios, em que cada estádio decorre do precedente por um processo inegrativo: estádio sensoriomotor, estádio pré-operatório, estádio das operações concretas e estádio das operações formais.

Iremos abordar somente os dois primeiros estádios: o sensoriomotor, que está inteiramente relacionado com a primeira infância e o pré-operatório, pois está, também, um pouco relacionado com a mesma.

Estádio Sensoriomotor:  neste estádio, a inteligência é fundamentalmente sensorial (o bebé capta todas as informações através dos sentidos) e motora (exprime-se através de movimentos). É uma inteligência prática, em que não há linguagem nem a capacidade de representar mentalmente os objetos. É através de esquemas sensoriomotores que se adapta ao meio.
É neste estadio que surge a noção de permanência do objeto (a criança procura um objeto escondido porque tem a noção que o objeto continua a existir).

Estádio Pré-Operatório: a função simbólica, ou seja, a capacidade de representar mentalmente objetos ou acontecimentos que não ocorrem no presente, através de símbolos (palavras, gestos, objetos), é uma das mais importantes conquistas deste estádio.
A linguagem é uma das mais importantes manifestações desta função. A criança imita, representa um conjunto de ações (finge que dorme, que lê o jornal, etc.). Os objetos passam a representar o que a criança deseja.
Este estádio tem o nome de "pré-operatório"  devido ao fato de a criança já pensar mas ainda não ser capaz de fazer operações mentais. É um pensamento intuitivo.

O vídeo que se segue é sobre uma das experiências levadas a cabo por Piaget onde a criança responde a uma série de questões com base na aparência, ou seja, com os dados imediatos da perceção (por exemplo, depois de ter constatado que dois copos têm a mesma quantidade de líquido, se diante dela se verter o liquido de um recipiente para um mais alto e mais fino a criança responderá que este tem mais liquido).

.

Uma outra característica deste estádio, que podemos observar no vídeo, é o egocentrismo, em que a centração impede a criança de compreender que, sobre a realidade, há outras perspetivas para além da sua. Domina uma visão unilateral e superficial do real.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

John Watson


Watson considera o seu objecto de estudo o comportamento ( behaviorismo ), cuja ideia central decorre da sua conceção do ser humano: uma página em branco inicial que o meio e a educação vão moldar.
Os comportamentos são , portanto , aprendizagens condicionadas pelo meio onde nos encontramos inseridos; o comportamento humano é produto de condicionamentos, ou seja, de associações de uma resposta (R) a um estímulo (E) ou um conjunto de estímulos (S - Situação). O ser humano reage aos estímulos exteriores em função dos reflexos condicionados que adquiriu.

Watson leva a cabo uma experiência que tem por objetivo mostrar o modo como ocorre a aprendizagem, no caso do medo, através de um bebé de 11 meses conhecido como o pequeno Albert.


Apresentamos agora um excerto do video que demonstra esta experiência.


Tal como é referido no video acima, quando se lhe apresenta um rato branco o bebé brinca com o animal, entretanto os experimentadores fazem soar um ruído muito forte; passam a associar o aparecimento do rato com o som forte, o que provoca medo na criança, fazendo-a chorar. Ao ver só o rato, passou a chorar, mas também quando lhe apresentaram um coelho ou coisas felpudas. Concluiu que grande parte das respostas dos seres humanos são o resultado de aprendizagens condicionadas pelo meio.
O meio constrói o ser humano, daí a importância da educação.

"Dêem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas  e a espécie de mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas ao acaso, prepará-la-ei para se tornar um especialista que eu seleccione: um médico, um comerciante, um advogado e, sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus ancestrais."
Watson, J., Behaviorism, Norton, 1925, p.82

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sigmund Freud


Freud considera três instâncias: o id, o ego e o superego. O id é a zona inconsciente, constituída por pulsões, instintos e desejos, que se rege pelo princípio do prazer. O ego é a zona consciente que se rege pelo princípio da realidade, orientando-se por princípios lógicos e decidindo quais os desejos e impulsos do id podem ser realizados. O superego é a zona do psiquismo que corresponde à interiorização das normas, dos valores sociais e morais.

Freud considera que o desenvolvimento da personalidade processa-se numa sequência de estádios psicossexuais que decorrem desde o nascimento até à adolescência. Esses estádios são: estádio oral, estádio anal, estádio fálico, estádio de latência e estádio genital.

Apenas abordaremos sucintamente os estádios oral e anal uma vez que o nosso tema principal é a primeira infância (0 a 2 anos) que compreende estes dois estádios.

Estádio Oral: decorre desde o nascimento até cerca dos 12/18 meses, a zona erógena é a boca: o bebé obtém prazer ao mamar e ao levar objetos à boca.

Estádio Anal: decorre desde os 12/18 meses aos 2/3 anos, a zona erógena é a região anal: a criança obtém prazer pela estimulação do ânus ao reter e expulsar as fezes.

De seguida, temos um vídeo sobre a vida de Freud , no qual ele fala sobre estes estádios.


Concluindo, Freud propõe um novo conceito de ser humano, dominado desde o nascimento por pulsões, sobretudo de caráter sexual, vivendo conflitos intrapsiquícos que se manifestam no comportamento do nosso dia-a-dia, também reconhecendo a importância da vida afetiva, sobretudo na infância, no desenvolvimento cognitivo e social bem como na personalidade do indivíduo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Importância do Desenvolvimento Infantil

"A aprendizagem começa na primeira infância, muito antes do início da eduacação formal, e continua pela vida fora. A aprendizagem inicial viabiliza a aprendizagem posterior e sucessos precoces criam sucessos posteriores, assim como insucessos iniciais resultam em insucessos futuros.

Intervenções de alta qualidade na primeira infância têm efeitos duradouros sobre a aprendizagem e a motivação"

James J. Heckman